Resultados de longo prazo com o Deflux

Sucesso e eficácia de longo prazo com o Deflux

Em vários estudos, clínicos e radiográficos, o Deflux demonstrou resultados duradouros por até 25 anos.

Os resultados de >1 ano mostram uma eficácia de 93% do Deflux1

O sucesso desse estudo pode ser atribuído ao método HIT dupla, que permite volumes relativamente maiores (1,5 cc/ureter, dependendo do grau de hidrodistensão ureteral).

Cinquenta e quatro crianças de 7 meses a 16,6 anos (idade média de 4,1 anos) foram submetidas ao tratamento com Deflux, utilizando a técnica HIT dupla, com acompanhamento médio de 19 meses e MCUG 1 ano após o tratamento. O sucesso radiográfico foi definido como um MCUG negativa em 1 ano; o sucesso clínico foi definido como ausência de ITUs febris em 1 ano.

O acompanhamento médio de 8,4 anos mostra uma alta eficácia do Deflux e uma alta taxa de satisfação dos pais2

89,2% de sucesso clínico: sem nenhum relato de tratamento de ITUf após o Deflux

94,1% de satisfação dos pais com o Deflux:

  • 94,1% altamente satisfeitos
  • 2,4% parcialmente satisfeitos
  • 3,5% insatisfeitos

Quinhentos e setenta e cinco pacientes foram submetidos à injeção de Deflux para RVU entre 2008-2012. 99 dos pais desses pacientes foram contatados e entrevistados com sucesso. O tempo médio de acompanhamento após a cirurgia foi de 8,4 anos. 83 famílias relataram pelo menos uma ITUf no pré-operatório. Dessas, apenas 9 (10,8%) relataram ITUf no pós-operatório, com uma taxa de sucesso clínico geral de 89,2%. O sucesso clínico foi de 93,1% nos pacientes cuja ITUf pré-operatória foi tratada ambulatorialmente, e de 80% para pacientes hospitalizados pelo menos uma vez para o tratamento da ITUf no pré-operatório.

O acompanhamento de 15 a 25 anos mostra resultados duradouros e eficazes para o RVU de grau IV3

Um estudo de longo prazo (acompanhamento de 15 a 25 anos) concluiu que o Deflux é uma opção viável para pacientes com RVU de grau IV, inclusive os que apresentam com ureteres duplos.

  • 75% dos pacientes não precisaram de reimplante ureteral
  • A menor taxa de reimplante ureteral foi associada ao uso de uma técnica de injeção ideal e ao volume mais alto da injeção
  • Risco baixo de ocorrência clínica tardia (ITU, RVU persistente ou necessidade de cirurgia aberta)
  • 97% não teve problemas de segurança

185 pacientes foram incluídos no estudo; 237 ureteres com RVU de grau IV foram tratados. Todos os pacientes do estudo foram diagnosticados com RVU após pielonefrite. Entre os pacientes tratados durante o segundo período de 5 anos, em comparação com o primeiro, houve uma diminuição significativa da taxa de reimplante ureteral (31% contra 16%, p=0,0365). A diferença pode ser atribuída a desenvolvimentos ao longo do tempo na técnica de injeção.

A HIT dupla é a técnica de injeção mais comum:

A técnica STING é uma injeção subureteral na qual a agulha é colocada diretamente abaixo do orifício ureteral, na posição das 6 horas.4

A técnica HIT é uma técnica de injeção intraureteral única, sendo uma modificação da STING.4

A técnica HIT dupla é um aperfeiçoamento dos procedimentos STING e HIT, e inclui injeções intraureterais proximais e distais.4 Um estudo de 2014 mostra que a técnica HIT dupla é a técnica mais comumente utilizada por urologistas pediátricos nos EUA para corrigir o RVU.5 Nesse estudo, 92% dos procedimentos com Deflux usaram a técnica HIT dupla, que demonstrou taxas de eficácia mais altas.5

A obtenção de melhores resultados está associada ao posicionamento ideal e aos volumes mais altos da injeção.3,5

Veja como os urologistas pediátricos administram o Deflux

O Deflux deve ser administrado apenas por cirurgiões qualificados, com experiência no uso de um cistoscópio e treinados em procedimentos de injeção subureteral, não devendo ser injetado por via intravascular, pois a injeção nos vasos sanguíneos pode causar oclusão vascular.

Referências:

  1. Kalisvaart JF, Scherz HC, Cuda S, Kaye JD, Kirsch AJ. Intermediate to long-term follow-up indicates low risk of recurrence after Double HIT endoscopic treatment for primary vesicoureteral reflux. (Um acompanhamento intermediário ou de longo prazo indica um risco baixo de recorrência após o tratamento endoscópico por HIT dupla para refluxo vesicoureteral primário.) J Pediatr Urol. (Jornal de pediatria urológica) 2012;9(4)359-365. DOI: https://DOI.org/10.1016/j.jpurol.2011.07.006
  2. Lightfoot M, Bilgutay AN, Tollin N, et al. Long-term clinical outcomes and parental satisfaction after dextranomer/hyaluronic acid (Dx/HA) injection for primary vesicoureteral reflux. (Resultados clínicos de longo prazo e satisfação dos pais após a injeção de dextranômero/ácido hialurônico (Dx/AH) para refluxo vesicoureteral primário.) Front Pediatr. (Jornal de fronteiras em pediatria) 2019;7:392. DOI: 10.3389/fped.2019.00392
  3. Stenbäck A, Olafsdottir T, Sköldenberg E, Barker G, Läckgren G. Proprietary non-animal hyaluronic acid/dextranomer gel (NASHA/Dx) for endoscopic treatment of grade IV vesicoureteral reflux: long-term observational study. (Gel de dextranômero/ácido hialurônico de origem não-animal patenteado (NASHA/Dx) para o tratamento endoscópico de refluxo vesicoureteral de grau IV: estudo observacional de longo prazo.) J Pediatr Urol. (Jornal de pediatria urológica) 2020;S1477-5131(20)3017-8. DOU: 10.1016/j.jpurol.2020.04.008
  4. Diamond DA, Mattoo TK. Endoscopic treatment of primary vesicoureteral reflux. (Tratamento endoscópico do refluxo vesicoureteral primário.) N Engl J Med.(Jornal de medicina da Nova Inglaterra) 2012;36:1218-1226. DOI: 10.1056/NEJMct1108922
  5. Kirsch AJ, Arlen AM, Läckgren G. Current trends in dextranomer hyaluronic acid copolymer (Deflux) injection technique for endoscopic treatment of vesicoureteral reflux. (Tendências atuais da técnica de injeção de copolímero de dextranômero e ácido hialurônico (Deflux) para o tratamento endoscópico do refluxo vesicoureteral.) J Pediatr Urol. (Jornal de pediatria urológica) 2014; 84: 462-468. DOI: 10.1016/j.urology.2014.04.032
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